domingo, 21 de agosto de 2011

Espada Preciosa -48 (FIM)


Nova Revolução Humana


ESPADA PRECIOSA - 48

Edição 1520 - Publicado em 21/Agosto/1999 - Página A7
O diretor administrativo do clero da Nitiren Shoshu publicou um comentário no jornal Seikyo Shimbun referindo-se às instruções do sumo prelado: "Conforme observamos nas orientações do sumo prelado, a Nitiren Shoshu tornou-se conhecida no mundo inteiro graças à devoção dos membros da Soka Gakkai na prática do Chakubuku. Seguindo as instruções do sumo prelado, a diretoria administrativa do clero da Nitiren Shoshu está disposta a avançar mantendo a harmonia entre clérigos e adeptos. Neste momento em que estamos prestes a receber a inauguração do Daikyakuden, juramos cooperar com a Soka Gakkai colocando em prática as instruções do sumo prelado a fim de cumprir o testamento de Nitiren Daishonin." 
Por outro lado, na mesma edição, o presidente da Confederação Nacional do Hokkeko fez o seguinte pronunciamento: "Todos os membros do Hokkeko, sem nenhuma exceção, deverão acatar sinceramente as instruções do sumo prelado advertindo ao mesmo tempo aqueles que tentam criar obstáculos na promoção do Kossen-rufu. Todos nós devemos seguir o exemplo da Soka Gakkai devotando-nos à prática individual e à prática altruísta a fim de corresponder à profunda consideração do sumo prelado. Espero que cada membro do Hokkeko , seguindo as benevolentes orientações do Sr. Shin-iti Yamamoto, presidente da Soka Gakkai e líder e orientador do Hokkeko, possa vencer no movimento do Kossen-rufu e na construção da terra iluminada do Buda." 
Com a divulgação das instruções do sumo prelado, um templo localizado em Osaka e outro e Koti, que vinham atormentando os membros da Gakkai, acabaram se desligando da Nitiren Shoshu. Por outro lado, as críticas dos membros do Hokkeko contra a Soka Gakkai começaram a desaparecer e os bonzos deixaram de freqüentar as boates de Fujinomiya. 
Entretanto, isso aconteceu só aparentemente. As críticas continuaram pelas costas e as diversões dos bonzos passaram para locais menos visíveis. 
Anos mais tarde, com a posse de Nikken como sumo prelado, o clero é dominado gradativamente pela corrupção e transforma-se num antro de heresias. Essa decadência é acelerada pela avidez pelo poder pela ganância do sumo prelado. 
Apesar da divulgação das instruções, Shin-iti não sentia que as raízes do mal alojadas no coração dos clérigos tivessem sido estirpadas. De acordo com a história do clero, era evidente que as maldades continuariam assediando o clero para impedir o avanço do Kossen-rufu. 
Para banir a corrupção do interior do clero a fim de proteger a integridade do Budismo de Nitiren Daishonin, Shin-iti manteve firme o espírito de combater as maldades representadas pelo autoritarismo religioso empunhando alto a espada preciosa da prática da fé.
(Fim do Capítulo "Espada Preciosa")

Espada Preciosa -47


Nova Revolução Humana


Espada Preciosa - 47

Edição 1519 - Publicado em 14/Agosto/1999 - Página A7
Contendo sua indignação diante da falta de seriedade em buscar uma solução, Shin-iti procurou convencê-lo de que o clero deveria combater o mal que havia se alojado em seu interior, caso contrário seria arruinado por esse mesmo mal. 
Ele disse ainda: 
— No início do próximo ano, teremos a tão esperada inauguração do Daikyakuden, o que dará partida à peregrinação comemorativa de três milhões de participantes. Os membros da Gakkai estão se esforçando nas atividades conscientes de que estão vivendo uma importante etapa do Kossen-rufu e esperam muito que haja harmonia entre clérigos e leigos. Porém, contrariando essa expectativa, o que vemos é a conduta degradante dos bonzos, que se acham superiores aos adeptos, menosprezando totalmente a sincera devoção deles. Além disso, temos de suportar críticas infundadas dos membros do Hokkeko. A sociedade está rindo dessa situação, e as pessoas dizem que estão certas em não confiar nos religiosos. Os senhores não acham que estão contrariando a advertência de Nikko Shonin de atuarem dignamente no cumprimento da função de religiosos? Se tiverem alguma reclamação, opinião ou solicitação, por favor, digam diretamente a mim. Estarei sempre disposto a ouvi-los a qualquer momento. Mas deixem de incomodar os membros da Gakkai criticando nossa organização pelas costas. Os senhores sabem perfeitamente que nossos membros estão atuando no Chakubuku com o único desejo de ver o progresso da Nitiren Shoshu, mesmo que para isso tenham de enfrentar algumas ofensas. Se Nitiren Daishonin estivesse vivo, acolheria esses sublimes companheiros com o mais profundo respeito e os protegeria de todas as maldades. Entretanto, os bonzos que se dizem discípulos de Daishonin estão humilhando esses companheiros. Isso não é justo e não pode ser perdoado de maneira alguma. Se o clero acha que é incapaz de solucionar o problema, eu tomarei pessoalmente todas as providências e lutarei contra o mal. 
O diretor do clero espantou-se com as palavras de Shin-iti e disse apressadamente:
— Por favor, deixe o clero tomar as medidas necessárias. Vamos consultar o sumo prelado e agir de forma a não causar mais problemas. 
— Posso confiar realmente em suas palavras? 
— Sim, por favor. 
— Deixo então em suas mãos a solução concreta de cada caso. De toda forma, espero que o senhor assuma toda a responsabilidade e que nos apresente um relatório das medidas que serão tomadas.
Shin-iti acompanhou-o até a saída da sede regional e lamentou a situação a que havia chegado o clero. 
Depois de uma semana, no dia 15 de julho, o clero emitiu um comunicado para todos os clérigos e leigos.

Espada Preciosa -46


Nova Revolução Humana


Espada Preciosa - 46

Edição 1519 - Publicado em 14/Agosto/1999 - Página A7
No automóvel que se dirigia para a Sede Regional Fuji, Shin-iti lembrou esses últimos momentos da vida de seu mestre e firmou sua disposição de combater a degeneração do clero e de acabar com as difamações contra a Gakkai. Ele sabia que enfrentaria uma forte reação dos bonzos, mas, se os deixasse agir livremente, estaria sendo conivente com eles e com as maldades. 
Estava ciente de que não havia outra pessoa além dele que pudesse admoestar o clero. Acreditava também que os clérigos de boa consciência ouviriam seu apelo e dariam seu apoio.
“Tenho de lutar pelo bem do Kossen-rufu, pelo bem dos membros e pela proteção do clero...”, Shin-iti decidiu que faria isso. 
Logo depois que chegou à Sede Regional Fuji, recebeu um telefonema da direção do clero informando que os bonzos problemáticos seriam orientados individualmente numa ocasião oportuna e pedindo que os casos ocorridos fossem tratados com discrição. 
Shin-iti respondeu exaltado: 
— De que forma os senhores estão acatando a gravidade desta situação? Nós já ouvimos várias vezes esse mesmo tipo de conversa, mas nada foi feito até agora. Parece até que os bonzos e os membros do Hokkeko se juntaram para discriminar os membros da Gakkai e tecer críticas infundadas contra nossa organização, que está promovendo o Kossen-rufu e praticando a fé com toda a dignidade, sem desviar o mínimo que seja dos ensinos de Nitiren Daishonin. Nós não cometemos nenhum erro até agora. 
Exigindo uma conduta mais enérgica da direção do clero, Shin-iti prosseguiu dizendo: 
— Espero que os senhores sejam mais firmes na solução do problema. Deixem de lado as medidas paliativas e resolvam de vez os problemas que cercam o clero. Caso contrário, os senhores deixarão uma mácula para a posteridade. Ainda não estou convencido de que os senhores estão agindo com seriedade. 
O diretor do clero disse que iria estudar melhor a situação e desligou o telefone. Após a participação na reunião de fundação da Regional Shizuoka, que teve início às 15 horas, esse mesmo diretor foi até a Sede Regional Fuji para encontrar-se com o presidente Yamamoto. 
Nessa ocasião, Shin-iti relatou detalhadamente sobre a conduta degradante dos bonzos, os problemas que o Hokkeko vinha causando com críticas infundadas contra a Gakkai e o sofrimento dos membros com essa situação. Entretanto, apesar da clara gravidade que envolvia diretamente o clero, o diretor ouviu as explicações de Shin-iti como se fossem problemas alheios. 
Diante de cada caso relatado por Shin-iti, o diretor repetia as mesmas palavras: — Que situação chata, heim?! Numa certa altura da conversa, ele chegou até a dizer: — Senhor Yamamoto, por favor, não me atormente tanto! Apesar da gravidade dos casos relatados em todos os detalhes por Shin-iti, esse bonzo demonstrava visivelmente que não havia nenhuma consideração por parte do clero.

Espada Preciosa -45


Nova Revolução Humana


Espada Preciosa - 45

Edição 1519 - Publicado em 14/Agosto/1999 - Página A7
O presidente Toda era muito severo com os bonzos que manchavam o Budismo de Nitiren Daishonin. Ele não se calava quando via o aspecto degradante de um membro do clero. Chegava até a repreendê-los rigorosamente. 
Por isso, quando Toda visitava o Templo Principal, os bonzos de conduta indigna se escondiam e não apareciam diante dele. Porém, quando ele se retirava, voltavam às rodas de bebidas e diziam blasfêmias contra Toda. 
Muitos membros da Gakkai trabalhavam no Templo Principal. Alguns deles, não suportando mais tudo que viam e ouviam, desabafavam para seus dirigentes com lágrimas nos olhos. 
Apesar dessa situação, Toda procurou proteger a Nitiren Shoshu combatendo os bonzos maldosos. Além disso, empenhou todos os esforços para recuperar a prosperidade do Templo Principal, que havia perdido grande parte de seu patrimônio com a reforma agrária empreendida pelo governo japonês logo depois do término da guerra. 
Ele restabeleceu a base financeira do clero, reformou o Pagode de Cinco Andares, construiu o Hoanden, o Daikodo e templos em várias localidades do Japão. Promoveu essa prosperidade com o único desejo de que o clero despertasse para a missão de herdar e transmitir o espírito de Nitiren Daishonin e de Nikko Shonin a fim de realizar o sagrado empreendimento do Kossen-rufu juntamente com a Soka Gakkai. 
O objetivo principal de Toda era restabelecer a verdadeira prática da fé dentro do clero. Por essa razão, não recuou um passo sequer diante das heresias dos bonzos e combateu-os com rigor. Era realmente um ato de benevolência budista, o caminho para a reforma religiosa tendo como propósito a concretização do Kossen-rufu. 
Quando Toda pressentiu a morte, chamou seu discípulo Shin-iti Yamamoto e de seu leito confiou-lhe as seguintes palavras: “Lute sem tréguas contra as maldades que se alojaram no clero, está bem, Shin-iti? Jamais afrouxe as mãos do ataque!” Foi um testamento deixado para seu discípulo. 
Pela experiência de ter sido abandonado pelo clero quando foi preso e de ter vivenciado a história do Templo Principal, Toda se preocupou com o futuro da Gakkai e de seus membros mesmo estando próximo de sua morte. Ele sabia que o grande mal que poderia destruir a realização do Kossen-rufu estava nos bonzos trajados com os mantos clericais do poder e do autoritarismo. Toda estava decidido a impedir a degradação do clero a fim de proteger o Budismo de Nitiren Daishonin.

Espada Preciosa -44


Nova Revolução Humana


Espada preciosa - 44

Edição 1519 - Publicado em 14/Agosto/1999 - Página A7
O presidente Makiguti disse certa ocasião: “Entre todas as seitas das diversas linhagens dos ensinos de Nitiren, a que mais se assemelha nos dias atuais à seita Tendai da época de Daishonin é a Nitiren Shoshu.” Ele comparou a situação degradante da seita Tendai com a da Nitiren Shoshu de sua época. 
O Grande Mestre Dengyo, fundador da seita Tendai no Japão, devotou a vida à construção do santuário do Grande Veículo no Monte Hiei com base no Sutra de Lótus. Entretanto, seus discípulos, em vez de herdar corretamente os ensinamentos de Dengyo, introduziram os ensinos da seita Shingon e macularam o espírito do Grande Mestre. 
Makiguti declarou também: “Entre os seguidores da Nitiren Shoshu há alguém que enfrentou realmente os três obstáculos e as quatro maldades? Certamente que não. Por isso, os seguidores que se dizem orientadores do povo são na verdade como demônios que conduzem as pessoas para o caminho do mal.” 
Considerando-se a época em que Makiguti fez essa declaração, os “seguidores da Nitiren Shoshu” era uma referência aos clérigos, pois havia ainda poucos líderes leigos. O fato de não enfrentarem os três obstáculos e as quatro maldades significava que haviam abandonado a luta em prol do Kossen-rufu. Portanto, Makiguti advertiu firmemente essa postura covarde e egoísta. 
Porém, seu discípulo Jossei Toda combateu também com muito rigor a maldade que se alojou no clero da Nitiren Shoshu. E afirmou com veemência: “Os bonzos que não se empenham em fazer o Chakubuku e condenam os leigos que se devotam a essa prática são a escória do clero. Os que se gabam sob a vestes religiosas exigindo o respeito das pessoas sem merecê-lo são como raposas do clero. E os que cobiçam os donativos para encher seus bolsos são o mesmo que mendigos do clero.” Numa outra ocasião, o presidente Toda disse: “Existem bonzos que se recusam a conceder o Gohonzon. Isso é um absurdo. Se construímos um templo e o bonzo nega a concessão, construímos nada mais que uma moradia para ele e sua família. De toda forma, devemos respeitar os clérigos de boa índole, combater aqueles que agem como maldade e procurar estabelecer a harmonia entre os clérigos e leigos.” E ele disse também: “Não devemos permitir que os bonzos sejam prepotentes. Eles têm o mau hábito de usar os leigos como se fossem seus criados. Quando o leigo é uma pessoa influente, procuram bajulá-lo para aproveitar essa influência a fim de assegurar sua autoridade no templo. Com toda a certeza, o leigo que é aproveitado dessa forma acaba se afastando da prática da fé e sua vida fica arruinada.”

Espada Preciosa -43


Nova Revolução Humana


Espada Preciosa - 43

Edição 1518 - Publicado em 07/Agosto/1999 - Página A7
Foi esse conservadorismo que os transformou em bonzos profissionais que fizeram da religião um meio fácil para obter lucro e desfrutar os prazeres da vida. Não tiveram o menor escrúpulo em corromper os ensinos, muito menos em cometer inúmeras heresias ao longo da história da Nitiren Shoshu, a fim de sustentar suas ambições. E eles mantiveram com autoritarismo a aparência de defensores da legitimidade dos ensinamentos de Nitiren Daishonin, enganando os adeptos. 
A base da vida desses bonzos não era mais a Lei Mística, mas o amor próprio. Isso fez com que se tornassem escravos de seus desejos e o Kossen-rufu foi completamente ignorado. Essa conduta degenerou o clero num grupo de animais disfarçados com vestes clericais.
Com exceção de Nikko Shonin e de alguns reverendos mais conscientes, a grande maioria dos bonzos maculou a história da Nitiren Shoshu, desvirtuando-se do sangue vital da prática da fé ensinada por Nitiren Daishonin. 
Em contrapartida, mesmo presos por manterem suas convicções religiosas, os presidentes Makiguti e Toda continuaram defendendo a legitimidade do Budismo de Nitiren Daishonin e Makiguti martirizou-se na prisão por essa causa. 
O espírito de Daishonin e os seus ensinamentos foram protegidos e herdados pela Soka Gakkai, evitando dessa forma a interrupção do movimento pelo Kossen-rufu. 
Quando o presidente Makiguti hasteou a bandeira da propagação da Lei Mística, esse ato foi veementemente criticado pelos bonzos do clero da Nitiren Shoshu. Além disso, a maioria dos templos recusava a realização da cerimônia de conversão para as pessoas apresentadas pelos membros da Gakkai. Os templos queriam receber como adeptos apenas pessoas ricas e de boa posição social. Os pobres e os doentes eram discriminados friamente pelos bonzos por ignorarem a benevolência budista de salvar todos os seres humanos. Em todo o Japão, apenas dois templos realizavam cerimônias de conversão para os membros da Gakkai. 
A conversão de pobres e doentes era um incômodo para os templos por não trazerem nenhuma vantagem financeira. Além disso, os bonzos temiam as perseguições que poderiam ocorrer em conseqüência da propagação do budismo. 
O presidente Makiguti preocupou-se muito com essa situação degradante. O maior obstáculo por eaale enfrentado não foi senão o próprio clero da Nitiren Shoshu.

Espada Preciosa -42


Nova Revolução Humana


Espada Preciosa - 42

Edição 1518 - Publicado em 07/Agosto/1999 - Página A7
Mais tarde, na época da Segunda Guerra Mundial, quando o governo militar decretou a unificação das seitas religiosas como parte das medidas para manter o controle ideológico da população, alguns membros do clero da Nitiren Shoshu manifestaram-se favoráveis. 
Contudo, o presidente Makiguti pediu insistentemente ao clero para que tentasse obter uma autorização do governo a fim de que a Nitiren Shoshu pudesse manter-se independente no processo de unificação. Graças aos esforços de Makiguti, essa autorização foi expedida em março de 1941. 
Porém, em setembro desse mesmo ano, o clero mandou apagar quatorze trechos das escrituras de Nitiren Daishonin temendo que o governo militar acusasse a Nitiren Shoshu de manter pensamentos subversivos e contrários ao xintoísmo estatal. Esse ato de alterar os ensinamentos do Buda Original é comparável àqueles cometidos pelos cinco discípulos principais da época de Nitiren Daishonin que queimaram as escrituras e mudaram os trechos escritos em katakana (letras mais simples da escrita japonesa) após o seu falecimento, considerando que essa forma de escrever era humilhante. 
Esses atos de heresia culminaram com a aceitação do talismã xintoísta pelo clero da Nitiren Shoshu, que recomendou o mesmo procedimento aos membros da Soka Gakkai. 
Como resultado da veemente recusa dos presidentes Makiguti e Toda, eles acabaram sendo detidos e atirados na prisão. Diante desse fato, o clero exonerou esses dois líderes do quadro de adeptos da Nitiren Shoshu e proibiu a peregrinação dos membros da Soka Gakkai ao Templo Principal. Essas medidas foram tomadas imediatamente pelo clero para livrar-se de qualquer envolvimento com a Gakkai. Apesar de se dizer mantenedora do verdadeiro espírito de Nitiren Daishonin, o clero cortou friamente as relações com a Gakkai temendo as opressões do governo militar. 
Esses fatos históricos demonstram claramente a natureza real da conduta dos clérigos da Nitiren Shoshu. Eles preocupavam-se unicamente em garantir a própria sobrevivência e a de seus familiares, evitando correr qualquer risco para proteger o Budismo de Nitiren Daishonin.
De acordo com as escrituras, a promoção do Kossen-rufu a era conturbada dos Últimos Dias da Lei é inevitavelmente acompanhada de adversidades e perseguições. Por isso, esse sagrado empreendimento só pode ser realizado por pessoas decididas a devotar a própria vida. 
Apesar de Nikko Shonin ter recomendado não poupar a própria vida até que o Kossen-rufu fosse concretizado, os clérigos da Nitiren Shoshu não tiveram nenhuma consciência de agir conforme essa recomendação. Eles se escondem sob vestes clericais e buscam apenas uma vida abastada como bonzos, abandonando o espírito necessário para impulsionar o Kossen-rufu e juntando-se a pessoas poderosas para manter essa postura conservadora.