domingo, 21 de agosto de 2011

Espada Preciosa -44


Nova Revolução Humana


Espada preciosa - 44

Edição 1519 - Publicado em 14/Agosto/1999 - Página A7
O presidente Makiguti disse certa ocasião: “Entre todas as seitas das diversas linhagens dos ensinos de Nitiren, a que mais se assemelha nos dias atuais à seita Tendai da época de Daishonin é a Nitiren Shoshu.” Ele comparou a situação degradante da seita Tendai com a da Nitiren Shoshu de sua época. 
O Grande Mestre Dengyo, fundador da seita Tendai no Japão, devotou a vida à construção do santuário do Grande Veículo no Monte Hiei com base no Sutra de Lótus. Entretanto, seus discípulos, em vez de herdar corretamente os ensinamentos de Dengyo, introduziram os ensinos da seita Shingon e macularam o espírito do Grande Mestre. 
Makiguti declarou também: “Entre os seguidores da Nitiren Shoshu há alguém que enfrentou realmente os três obstáculos e as quatro maldades? Certamente que não. Por isso, os seguidores que se dizem orientadores do povo são na verdade como demônios que conduzem as pessoas para o caminho do mal.” 
Considerando-se a época em que Makiguti fez essa declaração, os “seguidores da Nitiren Shoshu” era uma referência aos clérigos, pois havia ainda poucos líderes leigos. O fato de não enfrentarem os três obstáculos e as quatro maldades significava que haviam abandonado a luta em prol do Kossen-rufu. Portanto, Makiguti advertiu firmemente essa postura covarde e egoísta. 
Porém, seu discípulo Jossei Toda combateu também com muito rigor a maldade que se alojou no clero da Nitiren Shoshu. E afirmou com veemência: “Os bonzos que não se empenham em fazer o Chakubuku e condenam os leigos que se devotam a essa prática são a escória do clero. Os que se gabam sob a vestes religiosas exigindo o respeito das pessoas sem merecê-lo são como raposas do clero. E os que cobiçam os donativos para encher seus bolsos são o mesmo que mendigos do clero.” Numa outra ocasião, o presidente Toda disse: “Existem bonzos que se recusam a conceder o Gohonzon. Isso é um absurdo. Se construímos um templo e o bonzo nega a concessão, construímos nada mais que uma moradia para ele e sua família. De toda forma, devemos respeitar os clérigos de boa índole, combater aqueles que agem como maldade e procurar estabelecer a harmonia entre os clérigos e leigos.” E ele disse também: “Não devemos permitir que os bonzos sejam prepotentes. Eles têm o mau hábito de usar os leigos como se fossem seus criados. Quando o leigo é uma pessoa influente, procuram bajulá-lo para aproveitar essa influência a fim de assegurar sua autoridade no templo. Com toda a certeza, o leigo que é aproveitado dessa forma acaba se afastando da prática da fé e sua vida fica arruinada.”

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