domingo, 21 de agosto de 2011

Espada Preciosa -35


Nova Revolução Humana


Espada Preciosa - 35

Edição 1516 - Publicado em 24/Julho/1999 - Página A7
Em várias localidades do Japão, os membros sofriam e estavam amargurados diante do comportamento indolente e autoritário dos bonzos. Os relatórios dessa situação chegavam constantemente até o presidente Yamamoto. 
Por exemplo, um membro levou seu amigo para o templo para participar da cerimônia de conversão. Embora tenham se atrasado apenas alguns minutos por causa de um acidente que congestionou o trânsito, não foram atendidos pelos bonzos apesar de estes estarem desocupados assistindo à TV na recepção. 
Havia até mesmo bonzos que reclamavam que não tinham tempo para descansar pelo fato de terem de atender ao grande número de conversões realizado pelos membros da Gakkai. 
Porém, como não havia sede regional em todas as localidades, os templos eram utilizados freqüentemente pelos membros da Gakkai. E isso era tomado como um incômodo pelos bonzos que sequer abriam o oratório para que os membros fizessem o Gongyo e o Daimoku. 
Os membros se sentiam profundamente ofendidos pela falta de consideração dos bonzos apesar de estarem se empenhando nas reuniões e nas atividades de conversão dia e noite em prol do Kossen-rufu. 
Muitos bonzos criticavam a Gakkai dizendo que as eleições e as atividades culturais nada tinham a ver com a prática da fé. Eles falavam que a Gakkai era meramente uma organização de leigos que tinha a obrigação de seguir os templos e suas orientações. 
Esses bonzos não tinham provavelmente nenhum sentimento de salvar as pessoas que enfrentavam a dura realidade da vida, muito menos a disposição de se empenhar de corpo e alma em prol da realização do Kossen-rufu. Além disso, muitos deles tinham o hábito de freqüentar casas noturnas em busca de diversão e chegando a se embriagar, negligenciando a prática diária do Gongyo e do Daimoku. Por essas razões, não conseguiam entender a incansável dedicação dos membros da Gakkai às atividades pelo bem-estar das pessoas. 
No entanto, havia muitos adeptos do Hokkeko que viam a Gakkai com inveja e criticavam a dedicação de seus membros. 
O Hokkeko era inicialmente um grupo de leigos que pertencia a um templo. Em julho de 1962, os grupos do Hokkeko de todos os templos foram unificados pela Confederação Nacional do Hokkeko. Entretanto, seus membros não eram devidamente orientados e não tinham consciência da necessidade de se empenhar em prol do Kossen-rufu. A maioria não sabia realizar o Gongyo e muito menos propagar o budismo para as pessoas. Havia também aqueles que aproveitavam essa situação para realizar suas ambições pessoais, como chegar ao posto de chefe do Hokkeko de um dos templos, por exemplo.

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